Prólogo
Prólogo
1.º Amigo (bebendo Cognac e soda, debaixo d'arvores, n'um terraço, á beira d'agua)
Camarada, por estes calores do estio que embotam a ponta da sagacidade, repousemos do aspero estudo da Realidade humana… Partamos para os campos do Sonho, vaguear por essas azuladas collinas romanticas Página correspondente na edição de 1900.[2]onde se ergue a torre abandonada do Sobrenatural, e musgos frescos recobrem as ruinas do Idealismo… Façamos phantasia!…
2.º Amigo
Mas sobriamente, camarada, parcamente!… E como nas sabias e amaveis Allegorias da Renascença, misturando-lhe sempre uma Moralidade discreta…
(Comedia Inedita).
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